segunda-feira, 14 de abril de 2008

Tudo que é muito, é demais

Raquel, sempre ela, me levou pra ver o Cirque du Soleil. Achei um tantinho de Fellini ali e gostei. Meio macabrinho nos figurinos, me pegou mais do que o espetáculo anterior. Tinha um quê de circo freak, duas meninas chinesas contorcionistas pareciam as siamesas de Peixe Grande , do Tim Burton, uma aflição.
Os palhaços, pra variar, custaram a me arrancar um risinho nervoso. Tem interação com a platéia eu já me encolho e tremo. O pobre homem pinçado do meio da platéia perdeu o rumo, não achava o lugar de volta, teve de ser resgatado pela mulher em meio às gargalhadas do povaréu, de que povo não tinha nada. Engraçado ver o desfile de grifes pra ir ao banheiro de obra montado ao ar livre.
Eu admiro, acho incrível o que aquelas pessoas são capazes de fazer com o corpo, as roupas, as músicas. É lindo. Lindo demais. Perfeito demais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ganhei o ingresso, fui e saí no meio. Acho que no Brasil somos carentes de bons espetáculos nacionais, e quando os temos, pecamos na divulgação e no maldito preconceito. Ir ao Circ, pagar R$ 700,00 e achar o máximo é cool, desculpe, mas não pra mim. Achei um saco.