O cara escolhe uma cantora de jazz, que não é minha favorita mas é cool. Nas capas dos discos ela parece muito melhor, mas no filme, de cara lavada e mostrando os quadris, parece irmã da Betty, a Feia. Isso está longe de ser um problema, eu adoro a Betty.
Wong Kar Wai manja de dor de cotovelo. Ele sabe que quando se está mal por causa de alguém, deixa-se um Jude Law pra trás. O filme é cheio de mim porque sou eu que escrevo cartas, ou e-mails intermináveis. Eu que me sinto uma chave que não vai mais abrir portas, esquecida no jarro. Ou o último pedaço de torta de mirtilo (é blueberry , em português). Eu que preciso ir, mas não vou.
E ele ainda a coloca contracenando com divas, para que possa chegar à conclusão de tem gente que nunca vai aprender a ser canalha e é bom que isso não seja um problema.
Cris manda me avisar que se eu largar um Jude Law aqui pra ir comprar um carro no interior do Ceará, ela vai me buscar. Nem que seja a pé. Vamos dizer que largar um Jude Law salvaria minha vida. Ter um Jude Law me esperando garantiria vida eterna.
Levei dois dias processando, ainda não escrevi o que gostaria. O filme acabou fiquei triste-feliz, mas só saiu isso mesmo. O crítico Luiz Carlos Merten também ficou nas nuvens. Ó o que ele diz.
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