terça-feira, 19 de julho de 2011

E o que não está aqui...

... está no outro blog que inventei, pra escrever sobre comidas. Afinal, sou dramática mas sei que a vida é sopa!

Está tudo aqui

Ressuscitando umas coisas do caderno de poesias, ressuscitando esse blog espasmódico... Hoje reunimos o grupo literário depois de quase um mês, os encontros vão e voltam. E eis que no meio das conversas telefona um colega em licença desde o começo do ano, mal sabia, tô na esquina, tô indo.
Que máximo! Fazia tempo que não escrevia nada, recuperei então algumas coisas do ano passado.

Dizer que o universo é escuro é limitar-se aos cinco sentidos. É esquecer que a imaginação já chegou ao infinito, viajou pelas galáxias, enfrentou chuva de meteoros. Dizer que o universo é escuro é matar a golpes de alfinete o elefante cor-de-rosa que ganhei de você.

Janelas da alma

Não foi cebola, nem novela
Nem carta de amor, nem conjuntivite
Não foi surra, nem humilhação
Foi de feliz, ela jura

De uma felicidade sem mais, uma bênção
Bateu uma brisa, levantou-lhe a saia
Um pio de corruíra, um arrepio na nuca
um jorro

Chorou de existir-se