Tudo indica que minha vida monástica paulistana, almoçando 12h30 e jantando com as galinhas está com seus minutos contados. Depois de um dia cansativo de viagem, com direito a almoço no McDonald's do aeroporto, resolvi sair para jantar às 20h. Um restaurante aqui do lado me informou que, infelizmente, ainda não estavam abertos para o jantar. Outro, bem aqui em frente, disse que sim, estavam abertos. O garçom batia papo na calçada, mas logo veio me atender. Fiquei sozinha no restaurante, sem nenhum outro cliente, o tempo todo até terminar de comer.
O estrago foi grande. Fui logo encontrar um restaurante especializado em bife a milanesa atravessando a rua. E os jornais de hoje diziam que o preço do tomate e da alface estão pela hora da morte. Puxa, vou ter que comer tanta carne...
Na verdade, também não está muito animador cozinhar no apartamento. Como eu imaginava, na verdade, a cozinha é um tanto sofrível. Tem três panelinhas de chorar. Mas isso não vai desanimar uma pessoa que preparou estrogonofe para 15 pessoas em uma república de meninos no primeiro ano da faculdade. Não! Já comprei um pacote de macarrão, uma lata de atum, pão, manteiga, iogurte light. Os pêssegos estavam lindos e dois saíram por menos de R$ 1.
A viagem atrasou um pouco, mas as malas (quase paguei excesso, apesar de ter cabido tudo dentro do armarinho de duas portas do apê) chegaram. O apartamentinho que aluguei é bem mais velhinho do que mostram as fotos do site (lógico) e tem um defeito grave: cheira a cigarro. Comprei um Gleide que já está mostrando a que veio. Ou é o meu nariz que está se acostumando...
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