39 mulheres, 1 bendito fruto. Em uma sala quadrada, pequena, rodeada de livros, um tema polêmico: heroínas da história da arte. Mulheres artistas, feministas, femininas. Quando vi o título da série de palestras no Malba, não resisti. Lá se foram 200 pesos (75 reais, quase nada) para as quatro primeiras aulas.
Oras, mas se não for para alimentar minha própria alma por que teria alimentado os corpos de tantos amigos com sopas nos últimos dois anos?
Ano passado nem conta muito, mas guardei tudo o que ganhei vendendo sopas em 2009 para uma viagem, que se tornou esta viagem.
Acabei de comer uma salada deliciosa saindo do Malba e tomei uma taça de chardonnay para ver se consigo dormir esta noite.
Por que fui escolher estudar à noite?
Ontem saí do curso de roteiro às 10 e meia e não consegui pegar no sono até umas duas, a cabeça a mil.
Antes de vir estava com uma série de sintomas esdrúxulos e no final, sem conseguir comprovar nada pelos exames normais, minha médica me receitou férias.
Bom, minhas férias são assim.
Já li dois livros, comecei o terceiro. Estou fazendo dois cursos. Fui a dois museus, um cinema.
Corpo?
Estou andando horrores, coisa que adoro. E comendo bem.
Não exatamente light, mas sem abusos. Por falar em comida, minha dieta mediterrânea vem no post seguinte.
* Esse título é o primeiro verso de uma música de uma cantora e pianista chamada Liliana Felipe, que descobri hoje no curso. Uma música divertidíssima, que fala de Freud, Lacan, cunilingus e ponto G. Porteña, ¡no más!
Um comentário:
Viva as sopas da Lizandra e todos os seus frutos!!
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