Salve a imigração italiana na América Latina! Salve a dieta mediterrânea que une São Paulo a Buenos Aires. A comida daqui é exatamente a comida da minha avó. Sempre uma verdura escura cozida, uma saladinha, carne e um carboidrato. Um dia purê, no outro polenta. Nem sempre arroz e feijão. Muita variedade e muitas opções sem fritura, sem cremes, sem frescura. Claro, também é a terra do bife à milanesa com batatas fritas, mas eu passei longe até agora.
Minha primeira refeição feita em casa não foi digna de nota. Além de ter comprado um nhoque pronto no mercado, uma verdadeira heresia para quem já comeu o nhoque da minha avó, ainda estava muito de pé atrás com a cozinha (mínima) e as panelas (encardidas).
Até que vi a frigideira do Oliver, totalmente grudada que nem a daqui. Dei um trampo na parte de dentro, arranquei todo o grude, e começaram a sair coisas melhores.
Um macarrão com atum, abobrinha e almeirão que ficou, modéstia a parte, divino. Hoje saiu polenta com carne moída. Fora de casa, ótimas saladas. Domingo, pedi carne pela primeira vez, "colita de cuadril". Não sei que corte é esse, mas tinha uma gordurinha parecida com a de picanha que achei sensacional.
Só sinto falta dos sucos de fruta. Não sou a pessoa mais fã de frutas do mundo, mas não gosto de refrigerante. Estou comendo pêssegos deliciosos, mas o suco custa o dobro de um refrigerante e quase não tem variedade. Custa até mais caro do que uma taça de vinho... Que acaba sendo uma opção melhor, digamos. Afinal, não deixa de ser fruta, não é?
Um comentário:
Nossa, que delícia tudo isso!
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