quarta-feira, 21 de maio de 2008

Banco é tudo igual

Esta é a oitava vez que vou contar essa história, sendo que as sete anteriores foram para algum funcionário do banco Itaú. Sempre achei esse banco um dos menos piores, era até que bem atendida, o sistema pela internet funciona melhor do que qualquer outro que eu conheço. Até que eu fiquei na pior e precisei deles de verdade. Aí eles viraram um banco como outro qualquer.
Tentando recuperar o crédito que os maletas tiraram da minha empresa, fui falar de novo com o gerente. Aí, como sou metida a engraçada, mandei a seguinte missiva para a criatura:

Depois de se separar do marido, a sócia (eu) teve problemas com o cartão de crédito ligado à sua conta pessoal no banco Itaú. A conta tinha sido aberta em 1996 e desde então a correntista teve seguro de automóvel, aplicações, cheque especial, cartão de crédito, PIC e tudo o mais que o banco oferece (e empurra). Nunca tinha tido nenhum problema de inadimplência. A dívida do cartão de crédito ficou aberta por pouco menos de um ano, até que a correntista foi contatada por uma empresa de cobrança, com quem começou a negociação para a quitação da dívida. A própria empresa de cobrança orientou a correntista a procurar seu gerente e iniciar uma negociação paralela com o banco, visando reduzir ao máximo o valor da dívida.
Como a conta é em uma agência-posto esquecida por Deus e pelo banco Itaú na Rua Itapeva, a cada dia uma pessoa diferente estava no atendimento. A correntista teve de explicar sua vida para cinco pessoas e cada uma fornecia uma orientação diferente. Foram mais de dez dias de negociações, com a postagem de propostas pelo sistema, e respostas do banco. Uma das pessoas chegou a citar a possibilidade de haver restrições, mas na hora de bater o martelo, o funcionário do momento afirmou que isso não aconteceria. Como a empresa tinha conta no banco também, tentou-se evitar ao máximo a colocação de restrições. Só depois de fechado o acordo é que foi informada do problema. Imediatamente, decidiu encerrar sua conta pessoal de mais de dez anos.


Agora que a gente não precisa mais deles, capaz de conseguir alguma coisa...

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