Pede-se que a mulher que segunda-feira última, às sete horas da noite, ao passar diante da floricultura do número X da rue Tronchet, voltou-se para olhar o homem que estava diante da porta, apresente-se.
Marguerite Duras se lembrou desse anúncio classificado de jornal em um texto publicado na Cahiers du Cinema (e republicado no Brasil num livro chamado Os Olhos Verdes). Lembrou do anúncio para contar que uma vez um filme seu estava em cartaz e uma mulher passou em frente ao cinema e disse ao marido que queria ficar. Duras ficou com vontade de publicar um anúncio e encontrar essa mulher, saber o que ela tinha achado do filme, já que entrou tão inadvertidamente.
Quando eu era adolescente não tinha blog nem celular e tinha gente que mandava fazer uma faixa e pregar na rua, e ficava esperando a resposta do grande amor perdido. Hoje só fazem isso pra cachorro. Só tive vontade de fazer isso uma vez, depois do show do The Cure. Queria achar o estudante de administração que me beijou. Inda bem que não paguei esse mico. Já disse, eu temo o ridículo.
Um comentário:
...please where can I buy a unicorn?
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