Estou aqui numa pesquisa louca sobre a vida da autora Lúcia Machado de Almeida, para escrever um texto biográfico sobre ela para o site de uma editora. Não acho mais do que 20 linhas do mesmo texto, requentado, que pula da publicação dos primeiros textos na adolescência para a morte em 2005. Não tem uma biografia decente.
Puxa, o que seria da minha vida de leitora sem "O caso da borboleta Atíria" e "O escaravelho do diabo"? Imagine, o "Escaravelho" foi escrito em capítulos na revista O Cruzeiro, em 1956! E as "Aventuras de Xisto"? Desde aquela época adoro besouros, borboletas e pastel de queijo.
Tive ainda o privilégio de ter uma prima que trabalhava no Museu de Zoologia da USP, bem nesse período de leituras desenfreadas da coleção Vaga Lume. Ela era responsável por cuidar de coleópteros - ovos, larvas, pupas e adultos. E nas férias eu ia para o trabalho com ela e ficava ali, no porão do Museu, observando aqueles insetos lindos, coloridos.
Não tenho mais os livros, doei para uma biblioteca pública, mas fiquei morrendo de vontade de ler de novo. Obrigada, Lúcia, onde quer que você esteja!
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