terça-feira, 8 de julho de 2008

A cama e eu

A cama e eu nunca fomos uma entidade. Não que eu não goste de dormir, mas eu durmo porque é preciso. Sempre dormi o suficiente e não gosto de ficar na cama por ficar. Não que no inverno eu não tivesse preguiça de levantar às 6h pra ir na escola. Mas dormir pra mim é o que é comer pra muita gente. Uma necessidade, não um prazer.
Daí você começa a não ter vontade alguma de sair da cama, mas seu corpo não está acostumado. Se você vai dormir às 10 da noite, vai acordar às 4, é batata. E ficar fritando até cochilar de novo e perder a hora.
Ontem deitei no lençol limpinho às 11h. A faxineira tinha trocado o lençol e deixado tudo arrumadinho. Entrei sem bagunçar a cama, olhando pra cima, meio múmia. Virei de lado pra fingir que não estava morta.

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