Das coisas mais complexas na vida de uma mulher mais pros 40 do que pros 30, com tem senso de noção e pernocas roliças (leia-se bunduda com uma autocrítica de fazer inveja aos mais complexados) está o episódio de comprar um biquíni.
Você olha a parte de baixo na loja, ainda pendurada, e tem a impressão de que aquele é um modelito Bay Watch, o paraíso dos biquínis santropeito. Daí você experimenta a bodega e o elástico enfinca nas suas banhas, dividindo a lateral do seu corpo em duas partes igualmente deselegantes.
Sem contar que a loja obriga você a experimentar por cima da calcinha, o que eu acho justo. Porém, o resultado é que você nunca sabe quão enfiada ficará a parte de baixo até estar em casa com ela e não ter mais direito a troca.
Quando tudo isso ainda acontece com uma pessoa paulista que vai passar o fim de semana no Rio de Janeiro, só há dois resultados possíveis: um maiô inteiro ou um biquíni preto bem basicão. Lá vou eu pro Rio com meu novo biquíni preto de alças doiradas. Chique pra caralho, e ornando com minhas havaianas indianas.
Um comentário:
E geralmente as lojas têm luz fria dentro dos provadores, o que não contribui em nada para a visualização da peça no corpo e piora nossa situação....
Postar um comentário