Este ano sou só gratidão. Não sei se aconteceram mesmo tantas coisas boas, mas certamente foi com olhos de alegria e pertencimento que vi este ano. Motivos não faltaram:
- depois de oito anos, minha empresa finalmente deu mostras de que pode não ser uma ONG ou uma instituição sem fins lucrativos. Ainda não estamos praticando a mais-valia, mas a relação custo x benefício melhorou horrores;
- a cautela talvez dissesse para não tocar no assunto, mas como eu e ela não fomos feitas uma para outra, tive um namoro fulminante, enlouquecido, mas fui feliz como nem me lembrava mais que podia ser. Vieram lembranças que eu não lembrava, ficaram outras que vou lembrar. Pronto, falei;
- conheci pelo menos mais dez pessoas novas que não sei se vou ver de novo, mas que poderia ver todo dia ou nunca mais. Não é que tanto faz: é que as pessoas passam e ficam, e é assim mesmo;
- reencontrei outras tantas, me afastei de quem não estava na mesma conexão;
- aprofundei laços e o círculo de mulheres se expande e abraça o mundo e me abraça sempre que preciso;
- ganhei dinheiro fazendo sopa, pessoas se sentiram quentinhas no inverno e eu guardei meu primeiro dinheiro em muitos anos fazendo uma coisa que me dá muito prazer: cozinhar;
- meu quarto de hóspedes foi deliciosamente ocupado por amigos de outros estados e espero continue sendo;
- reformei a sala, meu quintal agora é laranja, tenho uma nova cortina cor de rosa e isso significa que minha casa tem novas luzes insuspeitadas...
E a lista vai embora. Então, eu agradeço!
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