Cada decepção, uma faxina.
Sapatos para o conserto, roupas doadas.
Lustre daqui para lá, mais luz no escritório, penumbra na sala.
O mofo do muro, expulso: demãos de laranja imperial.
Vaso para a trepadeira, rede sob um caramanchão de alamandas roxas.
Rosinhas vermelhas não cabem em si.
Volta a cortina abóbora, que vai com o edredon novo de flores turquesas e amarelas.
Encho a casa de cores, deserdo meus tons de cinza.
Falta parar de chover.
Falta o céu azul.
Falta.
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