quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um elogio doce

Num dia recente e muito feliz, ouvi um dos melhores elogios que já recebi. Tinha acabado de montar um livrinho com os primeiros poemas da minha safra, primeiros de toda a vida, eu que nunca tinha escrito sequer um batatinha-quando-nasce cover. Com o livrinho na mão, venci uma verdadeira batalha, passei por cima de legiões de soldados da autocrítica, e li um poeminha alto, com o rosto vermelho de vergonha e a voz embargada.
Quando acabei, uma pessoa que estava na sala disse que quando ouviu o poema lhe veio à cabeça a imagem daquela balinha antiga, que tinha desenhinhos no meio, muitas vezes uma florzinha. Eram umas balinhas que vinham em vidro, sempre com as bordas raiadas de verde e rosa e no centro um desenho pequeno. As tais balinhas sempre me intrigaram, porque eram tão lindas e eu nunca soube como se fazia.
Descobri a foto no blog Panela de Cobre, onde o autor menciona que são fabricadas por uma empresa chamada Galo Doce, a mesma que faz aquelas balinhas azedinhas que imitam um gomo de mexerica.
Fala se não é muito fofo parecer essa balinha?

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