sábado, 7 de fevereiro de 2009

Too old to rock'n'roll and too young to die

Sábado à noite, uma festa rolando, eu aqui traduzindo meu livrinho de criação de filhos e fazendo mais uma experiência culinária com minha nova panela de pedra sabão. É, a idade bateu. Ontem saí pra balada depois de muito, muito tempo e na minha cabeça tocava a música do Jethro Tull. A diferença é que o velho rock'n'roller de cabelo comprido e Harley não tem muita noção de que a juventude passou e eu sei que não é exatamente de velhice meu caso, mas ai...
As pessoas passaram a vida tentando me convencer de que ficar sozinha em casa era bom, de que você precisa de um tempo consigo mesma e eu não acreditava de jeito nenhum. Dizia: Eu? Sozinha? Mas se eu nem me olho no espelho porque não vou com a minha cara, por que é que vou ficar sozinha?
Pois é, mas agora que eu descobri que é bom, me conta: o que é que eu vou fazer na balada? Ficar enfumaçada de cigarro, beber, não ganhar nem uma cantadinha porque a média de idade é 22 anos? Balada não combina com meu novo estilo natureba de ser. Não é que eu esteja reclusa, pelo contrário. Só esta semana saí quatro vezes com amigos, dois almoços, um boteco e uma balada. Mas declinei outras duas. E acabei de me lembrar que já tinha declinado outro convite para hoje por causa do aniversário que estou não indo...
Está muito difícil conciliar os convites com a saúde, o bolso e a minha própria companhia. Sem contar o trabalho e o meu surto atual pela cozinha. Bom, pode ser só uma fase. Mas se continuar, eu já peço desculpas antecipadas pelos canos que virão.

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