sábado, 7 de fevereiro de 2009

Momento "a velha que em mim habita"

Apesar de hoje eu gostar mais de mim enquanto ser humano do que em qualquer outro momento da minha vida, toda vez que eu saio na balada eu penso que o ápice da mulher é dos 25 aos 28 anos. Que foi o meu, não tenho a menor dúvida. Hoje eu sei que todas aquelas certezas eram muito infantis, mas a vida era tão divertida e promissora!
A maioria das mulheres dessa idade que conheço é assim. Animadas e cheias de planos, ganham grana suficiente para se manter, têm namorados muito legais e a aparência de mulher jovem e cheia de gás. Não são mais menininhas, e por isso são lindas. Já reparou cada mulher linda dessa idade você encontra por aí?
Às vezes, sinto a maior saudade daquela eu, apesar de saber como ela era imatura, e até preconceituosa e cheia de si. E olha que nem gostava de Manoel de Barros, não conhecia os deuses nem Saturno, não tinha ido ao Pará, nem sabia cozinhar.
Não, não é meu aniversário de 60 anos. Mas a distância é tão grande que às vezes parece.

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