sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Fui

Há um bom tempo quebrei meu próprio recorde de período contínuo de tristeza, que antes nunca tinha passado de quinze minutos. Quero dizer um período durante o qual a tristeza prevaleceu, apesar de, claro, haver momentos divertidos, alegrias pontuais e boas gargalhadas. Na verdade, o pico da tristeza foi a separação, em novembro de 2004. A tristeza feia tinha começado mais ou menos um ano antes, junto da crise. Mas acabou.
Parece muito tempo, mas até que não é para quem passou doze anos com uma pessoa, num relacionamento complicado mas divertido, cheio de cumplicidades, muitas risadas, que nunca foi de verdade uma rotina, até porque a gente nunca foi muito normal.
E agora eu não estou mais triste. E vou membora. La la la la la

Um comentário:

Beá Meira disse...

Lizandra,
O melhor de tudo é que quando a tristeza passa e vira passado ela acaba sendo lembrada com uma certa nostalgia: Tempos bons aqueles da tristeza. A vida intensa passando devagar, se arrastando em meio a uma música melancólica, pura beleza.