quarta-feira, 8 de julho de 2009

Do lar

Fico pensando como é que alguém consegue ser poeta vivendo essa vidinha prosaica de hoje. Estava toda imbuída, pensando em amigos mortos, amigos ressuscitados, na mãozinha da minha afilhada me chamando para brincar, em tudo de amor e morte que aconteceu nos últimos dias. Fiz um verso lindo.
Tentava continuar o poema quando a panela começou a espirrar óleo pelo fogão todo, uma sujeira danada. Foi-se embora o verso, na tentativa de minimizar os danos, e só restou essa ideia, esse post sem muita graça.
Mas o atum importado (dolphin free) que comprei na Casa Flora estava uma delícia, e o macarrão ficou ótimo. Acho que meu lugar é mesmo na cozinha...

Nenhum comentário: