Morar no meu apezinho, com janela pra rua e quintal, no térreo de um predinho sem elevador, tem seu charme. E é um prato cheio pra quem gosta de bisbilhotar a vida alheia.
Não é a primeira vez que um casal senta pra namorar e conversar sobre a vida, o universo e tudo o mais embaixo da minha janela, de madrugada. Esta noite o cara era gringo. Me acordou discutindo o sentido da vida às 4 da matina. Conclusão que perdi o sono e, conseqüentemente, a hora.
Quando a gente mora lá em cima, dá pra dar um berro ou jogar ovos, sei lá, alguma palhaçada dessas. Mas da minha janela, são poucos metros de puro constrangimento. Na próxima encarnação quero nascer Cristina Young, a médica chinesa na lata do Grey's Anatomy.
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