quarta-feira, 8 de abril de 2009

As piruetas que o mundo dá

Estava dentro do metrô Vila Madalena, perto das catracas, conversando com a minha irmã sobre peças automotivas. Daí vejo o Raí.
- Olha, o Raí.
- Como assim, que Raí?
- O Raí mesmo, irmão do Sócrates. Corpão. Alto, ombros largos, cara mais ou menos.
- Nossa! O Raí anda de metrô? Que legal.
Fiquei vendo o Raí subir a escada rolante e continuei falando sobre autopeças.
- Vixe. Agora estão descendo cinco bailarinas. Muito gordas.
- Ahn? Cê tá bem?
- É! Cinco mulheres bem gordas, de collant e tutu cor-de-rosa.
As cinco passaram na minha frente, colocaram o bilhete e entraram no metrô. Estavam super compenetradas, de cabelo preso em coque e sapatilha, tudo rosa. Desliguei o telefone e passei a catraca também.
Elas estavam dançando na plataforma, dando piruetas e tudo. As pessoas olhavam, entravam no metrô e iam embora.
Fui também, pensando: Pra quê ficção, não é mesmo?

3 comentários:

Tati disse...

Adoro metrô, principalmente a linha verde.

Momento Descontrol disse...

E daí a pessoas me perguntam por que diabos eu sentia tanta falta de SP. Taí.

LizandraMA disse...

São Paulo é tudo. Acabei de escrever sobre o chuchu que deu aqui na esquina do escritório, pendurado no fio...